Blog: Conto Erótico - Goz3! em público enquanto meu namorado controlava meu vibrador na calcinha

Domingo à tarde. Meu namorado e eu estamos numa mesa na nossa cantina italiana preferida: ele pede uma lasanha, e eu, um nhoque. É nosso aniversário de namoro: três anos juntos. 

Quando estamos aqui, é de praxe que eu tome um sorvete de sobremesa. Mas hoje seria diferente: dessa vez, o “doce” estava prestes a entrar no meio das minhas pernas.  

Atiço: “Depois do almoço, você vai ganhar uma surpresa”. Deixo ele pensando na mesa e vou ao banheiro. Cuidadosamente, coloco um vibrador de calcinha que comprei na ATITUDE SEXY.  

Encaixo e tomo todo cuidado do mundo para deixar a pequena protuberância cara a cara com meu clitóris. Quem comandaria tudo, em plena luz do dia e aos olhos de todo mundo, seria meu namorado: o controle remoto é o que faria as vibrações aumentarem e diminuírem sem levantar suspeitas.  

Volto para a mesa e faço a egípcia, disfarço o máximo possível até o garçom trazer a conta. Logo hoje, mesmo com o restaurante meio vazio, a maquininha demora uma eternidade para chegar na mesa.  

Saímos do restaurante. Acendo um cigarro e peço que ele feche os olhos. Coloco e sua mão o controle do meu prazer. Com uma carinha maliciosa ele já imagina o que aquele controle iria fazer.   

   

“A surpresa é pra mim, mas quem ganha o presente é você?”, ele pergunta, ainda com aquele sorriso no rosto. “O presente é seu”, respondo, “você é quem tem o controle.”  

 Quero ser pega de surpresa.  

De repente, sinto uma vibração suave na vulva e na virilha. Mais pelo susto do que pelo tesão, me abaixo de cócoras. Não consigo conter um gemido alto. Começo a rir em seguida. Ele também. Como duas crianças que se divertem testando um brinquedo novo.  

Leva algum tempo até que eu me recomponha. Só de sacanagem, ele foi aumentando a velocidade mesmo que eu pedisse para parar. E era exatamente isso que eu queria: que não parasse.  

A sensação ficava mais intensa quando dava um passo depois do outro, quando minhas pernas roçavam e deixavam o vibrador ainda mais contra minha pele. A vontade era de dar um gemido por vez, que eu continha ao apertar a mão do meu namorado. Por sua vez, ele reagia com um sorriso. Dava para ver que estava se deleitando tanto quanto eu. 

 

“Tá gostoso?” 

“Melhor que isso seria só você dentro de mim.” 

 

Ele desliga o vibrador para que eu me recomponha. Respiro fundo e tento, de novo, esquecer. Quero ser surpreendida de novo.  

De surpresa, o vibrador liga. 

 

De novo, não consigo conter o gemido. “Não era pra você resistir?”, ele provoca com uma voz inocente. Safado. Fico um tempo parada no mesmo lugar, em pé, com as pernas contorcidas. Sinto que as pessoas que passam me olham, e por algum motivo isso me excita mais. 

 

As provocações só começaram pra valer quando decidimos entrar no cinema do shopping — é claro, tive o cuidado de pegar um par de ingressos no canto mais isolado da sala. Era uma sequência de terror insossa. “Será que você consegue ficar sem gemer?” Mais uma provocação. Já nos trailers, meu namorado seleciona, sem saber, uma vibração intermitente. Sentada na cadeira, espremo as pernas contra o corpo na esperança de conter qualquer som — tanto meu quanto do vibrador. Me concentro no silêncio entre um trailer e outro e fico aliviada quando não ouço nada. 

 

 

Imaginava que, a cada toque no controle, era a boca dele engolindo com vontade aquela sobremesa. Me pergunto se aquelas 50 pessoas no escuro imaginam o que acontecia dentro da minha calça. Enquanto todo mundo levava sustos, eu estava molhada nas poltronas da frente. 

 

A cada grito desesperado de uma vítima ou aumento de uma trilha sonora tensa, meu namorado fazia a putaria de aumentar a vibração. Caralho, não vou aguentar, penso enquanto tento focar em desvendar quem é o assassino na tela. Não sou de sair no meio do filme — aliás, acho um sacrilégio —, mas faltou pouco para arrastá-lo até um banheiro para que ele me comesse ali mesmo. Não sei se aguentaria até chegar em casa. 

 

Tentei disfarçar a respiração ofegante, ao mesmo tempo em que, discretamente, acariciava o pau dele por cima da calça. A corrente elétrica que passava silenciosa pelo meu corpo ficou mais forte quando o senti duro. Mas não propus sair: queria deixar o tesão escalonar. 

 

“Você pode aguentar mais um pouco?”, ele sussurra no meu ouvido enquanto aperta meu peito, discretamente. Sinto minha vulva piscar e a calcinha encharcar mais um pouco. Gozei enquanto, na tela, uma mulher tinha a garganta dilacerada por um gancho. 

 

Os créditos rolam. Passei uma hora e meia de filme entre suspiros e espasmos, mas só nós sabemos. Levantamos. “Gostou do filme?”, ele pergunta. De novo, aquele sorriso sacana no rosto. Canalha. Penso que terei um tempo para me recompor, mas é só chegar ao corredor lotado do shopping que a vibração retoma. Sinto minhas pernas tremerem e tenho medo de cair, mas sigo. 

Meus dedos pulsam. Ele beija meu pescoço. Tento não gozar no meio do shopping. Paramos num quiosque de sorvete e tento não gaguejar ao pedir um sorvete de chocolate. Falho miseravelmente. 

          

Enquanto esperamos a chegada do Uber, dou nele um beijo molhado, cheio de desejo, como se fôssemos dois adolescentes em início de namoro, não um casal que mora junto há alguns anos. 

 

“Queria que você botasse minha calcinha de lado e me comesse aqui e agora”, digo, gemendo bem baixo no ouvido dele. Ele retruca. “Sei que você aguenta mais um pouquinho.” Penso no nosso segredinho e imagino um cenário em que podemos estar prestes a ser pegos. Alguém desconfiaria daquela melação toda e me pediria para abaixar as calças. A adrenalina aumenta. As vibrações, também. Tenho vontade de me tocar. Em vez disso, mordo o lábio inferior dele. 

 

O Uber chega. Peço pro meu namorado desligar o vibrador — não queria acidentalmente o motorista percebesse minha excitação. A vibração volta quando estamos saindo do carro. 

 

Sinto a veia do meu pescoço pulsar mais rápido e forte, imagino que meu rosto esteja vermelho. Estou pegando fogo. E ninguém sabe. Só ele. Quando estou prestes a gozar de novo, a bateria do vibrador na calcinha acaba. Fico num misto de alívio e tristeza. Ele nota, mas finalmente estamos em casa. 

 

Mesmo sem as vibrações, sentia aquele bullet roçar em mim enquanto minha cabeça imaginava como seria a transa dali a pouco. Será que ele começaria a me beijar no elevador, sem se importar com as câmeras? Ou nos comportaríamos até dar a volta na fechadura da porta de casa? Ele vai tirar as roupas calmamente ou não vai dar nem tempo de desamarrar meu sapato? Será que ele vai arrancar minha calça e sentir, com gosto, que é só me penetrar ou vai querer sentir meu gosto?  

 

Depois de tanto ficar exposta aos olhos públicos, prefiro deixar os detalhes do que aconteceu dali para frente para o próximo conto.

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